Quando estou limpando a casa, olho o chuveiro e lá só está aquele restinho de sabonete, uma tirinha ainda sólida, mas fina, que poderia ser usada até o fim, mas prefiro jogar fora. Vou, então, para o quarto e pego mais uma caixinha do sabonete hidratante, o preferido do meu namorado, ou às vezes um de glicerina porque lá ele está. Recoloco um novo e esplendoroso bloco no lugar. Depois vou à cozinha e jogo a caixa de papel fora na parte de recicláveis. Vou repetindo esta façanha por ciclos de começo e fim. Vejo os dias passarem pelo fim … Continue reading Contando os dias em sabonetes

Parece que eu não venho a esse blog há setênios e é bem verdade que eu não venho compartilhar meus pensamentos há anos (pouco menos de 3). Nossa mente tem um jeito bem particular de nos fazer desistir de certas coisas. A minha funciona num modus operandi bem particular de me fazer desistir das coisas que gosto com desculpas do tipo: “dá trabalho”, “você não tem nada o que dizer’, “ninguém vai ler”, “digitar mais do que você já digita para o trabalho vai te dar dor nas costas”. E, então, fui perdendo a prática de concatenar ideias próprias que … Continue reading As sutilezas das relações